Moda outono-inverno 2018 é marcada por descontração e pessoalidade no Pavilhão Vera Cruz – São Bernardo do Campo, de 15 a 24 de junho

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Moda outono-inverno 2018 é marcada por descontração e pessoalidade no Pavilhão Vera Cruz – São Bernardo do Campo, de 15 a 24 de junho

Nada de preto, cinza, marrom e a sobriedade que costuma marcar a estação. O mercado da moda aposta em cores vivas nesta temporada outono-inverno, com roupas e acessórios que desafiam o status quo austero dos meses mais frios do ano e imprimem espontaneidade e leveza ao vestuário dos brasileiros.

“O vermelho está em alta em roupas, botas, acessórios. O diferente deste inverno é que ele vem com cores vivas e você não tem mais o monopólio das escuras. […] Muitas coleções estão inspiradas na África, com verde misturado com laranja e o mostarda muito forte. Não existe mais essa divisão ‘frio, roupa pesada, roupa escura. Verão, cores alegres’. Neste inverno as coleções estão marcadas por cores vibrantes”, diz a consultora de imagem e estilo Laís Helena Urizi.

Uma moda outono-inverno sem amarras e desenvolta é a tendência da estação, que além das cores vivas libera o consumidor para ousadias. “Está permitida a exploração de texturas e modelagens, sobreposições até com algumas peças de verão”, conta a consultora de estilo pessoal Rachell Helidonis. Ela credita esta flexibilidade e quebra de paradigmas à internet. “A globalização da informação trouxe mais dinamismo à moda. As redes sociais ajudam muito nesta vitalidade”.

Sem restrição e para todos

Além de cada vez mais livre de imposições e regras, o vestir do brasileiro segue a tendência mundial de inclusão, segundo as especialistas. “A moda está cada vez mais democrática e é legal ver muitas marcas tomando consciência disso. Acho que todo mundo tem de usar de tudo e deve usar tudo, não obedecendo às regras da sociedade, mas às suas próprias vontades”, avalia Laís, que elogia a preocupação das marcas em criar modelagens que atendam às necessidades de homens e mulheres acima do peso ou muito magros.

Rachell concorda: “Hoje as escolhas são baseadas na identidade e não na marca. E é possível unir as duas coisas, qualidade e estilo”. Para a consultora, a FEIMI – Feira da Moda Inverno, que ocorre em São Paulo até 22 de julho, é um indicativo dessa propensão da moda à pessoalidade. “A feira tem peças únicas que têm a ver com a linguagem de cada pessoa, roupas bacanas para diversos tipos de público. Não existe mais esse estigma de que só a grife é boa”, conclui.

A FEIMI – Feira da Moda Inverno reúne em um único lugar os melhores fabricantes da moda outono-inverno das cidades do Circuito das Águas, Sul de Minas e Sul do país. A edição Alto Inverno ocorre de 15 a 24 de junho, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. Entre 6 e 22 de julho será realizada a edição de Encerramento, no Centro de Eventos São Luis, na Avenida Paulista.