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SAIBA MAIS SOBRE O TRICOT, A PEÇA CORINGA DO OUTONO-INVERNO



Entramos no Outono, mas já estamos aguardando ansiosamente o Inverno! Vocês também? Viemos contar a história e o processo de produção das peças de tricot e ainda desvendamos todos os mistérios dessa trama juntos. Vem ver!

Você que pensa que as peças de tricot ainda são feitas à mão, vamos te mostrar que esse processo já evoluiu muito e, hoje, toda a cadeia produtora passa por constantes procedimentos de inovação. Para isso, procuramos conhecer a origem e o panorama atual dessa indústria.

A técnica de entrelaçar fios – naturais ou não-naturais – de forma organizada para formar um tecido plano vem do Egito antigo, onde tecia-se com a ajuda de ossos ou de madeiras para criar roupas funcionais. Por exemplo, as mulheres na época das guerras mundiais, tricotavam peças para os maridos soldados se protegerem do frio enquanto estavam longe de casa. Desde então, ampliou-se a demanda e a prática passou de artesanato para produção, com a entrada das máquinas e programações direcionadas para elas.

A indústria têxtil foi a principal responsável por iniciar a primeira revolução industrial, no século XVIII, fazendo a transição dos teares manuais, para a tecnologia das máquinas movidas a vapor. Com efeito da atualização contínua, atualmente, este setor faz parte da chamada Indústria 4.0 - integração e digitalização de tecnologias com a indústria convencional.

O processo produtivo dessa indústria é complexo e no fluxograma abaixo conseguimos identificar melhor cada um dos agentes necessários para o processo produtivo:

A fiação, como exemplificada acima, tem como matéria-prima as fibras, sendo elas naturais ou não-naturais. As naturais têm origem animal e se transformam em seda e lã. Ainda como naturais, as vegetais são os tecidos mais comuns de serem encontrados a um preço melhor como o algodão, juta, linho, rami e a fiação de fruto mineral é o que conhecemos como amianto. Já as fibras não-naturais e consideradas como artificiais são: acetato, viscose, modal e liocel e as sintéticas: acrílico, nylon, poliéster, polietileno, polipropileno e elastano.

O processo de transformação dos fios em tecidos planos pode seguir dois formatos: a trama e o urdume. Há muita confusão sobre as suas características e dúvidas a respeito e, por isso, trouxemos exemplos para vocês:

Os dois são conjuntos de fios, porém a maior diferença entre eles é que a trama é disposta na direção transversal, ou seja, na largura do tecido e o urdume é disposto na direção do comprimento do material.

A malharia que vem do conceito de tricotagem, em geral, é confeccionada a partir de tramas – um único fio entrelaçado alternadamente entre colunas e carreiras. Como no exemplo abaixo:

No caso da malharia de tramas, ela se divide em retilínea ou circular. A diferença mais evidente entre elas é que além do formato aberto e o outro tubular, respectivamente, o processo de produção e o maquinário têm finalidades distintas. A malharia circular produz desde o vestuário, até o setor decoração e automotivo.

Já a malharia retilínea, tem a sua maior produção direcionada para moda. A maior característica deste tipo de malha é a elasticidade e ela também comporta bem fios não-naturais. Esta malharia tem sido mais árdua pois gera pouco resíduo, as máquinas avançadas e tecnológicas, conhecidas como tricô 3D, são capazes de produzirem com baixos índices de desperdício, por contar com um processo único e contínuo, de modo mais sustentável.

Além disso, a indústria têxtil e de confecção é o 2º maior empregador das indústrias de transformação e o 4º maior produtor de malhas do mundo. Um grande mercado a ser explorado com tantas demandas pelo mercado.

As mulheres são grandes consumidoras de moda no país, mas também têm grande participação na confecção do segmento, que reúne cerca de 75% da mão de obra de todo o setor brasileiro por obter, aproximadamente, 73% de atuação feminina, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). Mais um exemplo de inclusão e empoderamento feminino e nós amamos!

A FEIMI reúne os melhores fabricantes da moda outono-inverno do Brasil que produzem as últimas tendências da moda dessas estações e desenvolvem também peças exclusivas para o público do evento. Veja alguns exemplos de tricot que estavam à venda na última edição, abaixo:

Por fim, deixamos abaixo um guia prático para você cuidar do seu tricot, principalmente, por serem peças delicadas
e demandarem maior cuidado no seu processo de armazenamento e, principalmente, durante a sua lavagem:

Gostaram? Venham nos visitar e conhecer de perto um pouco dessa história e tradição! Datas das edições do evento no click: https://feiradamodainverno.com.br/